terça-feira, 26 de abril de 2011

« NAVEGAR (...) E MUSICAR ... É PRECISO ! »



NAVIOS  no  DESERTO

« SAILING  »  de  ROD  STEWART






 ROD  STEWART  /   SAILING





Sailing


I am sailing, I am sailing
Home again across the sea.
I am sailing, stormy waters
To be near you, to be free

I am flying, I am flying,
Like a bird across the sky
I am flying, passing high clouds
To be near you, to be free

Can you hear me? Can you hear me?
Through the dark night, far away
I am dying, forever crying
To be with you, who can say?

Can you hear me? Can you hear me?
Through the dark night, far away.
I am dying, forever crying,
To be near you, who can say?

We are sailing, we are sailing,
Home again across the sea.
We are sailing stormy waters,
To be near you, to be free.

Oh Lord, to be near you, to be free.
Oh Lord, to be near you, to be free,
Oh Lord.



[ t r a d u ç ã o ]


Navegando

Eu estou navegando, estou navegado
De volta para casa, através do mar.
Estou navegando sobre águas tempestuosas,
Para estar perto de você, para ser livre.

Eu estou voando, estou voando
Como um pássaro, através do céu.
Estou voando, passando por nuvens altas,
Para estar perto de você, para ser livre

Você consegue me ouvir? Você consegue me ouvir?
Através da noite escura, muito distante.
Eu estou morrendo, sempre chorando,
Para estar com você, quem pode dizer?

Você consegue me ouvir? Você consegue me ouvir?
Através da noite escura, muito distante.
Eu estou morrendo, sempre chorando,
Para estar com você, quem pode dizer?

Nós estamos navegando, estamos navegando
De volta para casa, através do mar.
Estamos navegando sobre águas tempestuosas,
Para estar com você, para ser livre.

Oh, Senhor, para estar perto de você, para ser livre.
Oh, Senhor, para estar perto de você, para ser livre.
Oh, Senhor...





sábado, 2 de abril de 2011

« STING: TROVADOR dos DIREITOS HUMANOS e da FLORESTA »

STING


Vídeo-Clip de «Englishman in New York» - para acompanhar a leitura ao som desta música, explicando-se no texto, mais abaixo, o porquê desta apresentação:






Gordon Mattew Thomas Summer,conhecido por todo o mundo como STING, nasceu a 2 de Outubro de 1951. É um músico inglês, cantor e compositor, e, a partir de determinada altura, ativista, ator e filantropo.

Antes de começar a sua carreira a solo, foi o principal compositor, cantor e baixista do grupo de rock The Police. Enquanto esteve com o grupo, Sting escreveu o tema Driven to Tears, uma forte acusação à apatia com que quase todo o planeta encarava a fome no mundo,  e que viria a anteceder o seu trabalho no projeto de Bob Geldof (ambos Cavaleiros do Império Britânico) Feed the World. Sting cantou o icónico Do They Know It's Christmas?, um single de grande êxito do supergrupo criado por Geldof, Band Aid, que viria a resultar no gigantesco concerto Live Aid, em Julho de 1985, e em que Sting também participou.

O primeiro envolvimento de Sting com as causas dos direitos humanos aconteceu em Serembro de 1981, quando foi convidado pelo produtor Martin Lewis para participar na quarta gala da Amnistia Internacional  - com o nome de The Secret Policeman's Other Ball -, seguindo o exemplo que fora dado no espetáculo de 1979 por Pete Townshend, do grupo "The Who".

Sting interpretou duas das suas composições do tempo dos "The Police", Roxanne e Message in a Bottle.

Sting também levou um inesperado supergrupo de outros músicos - The Secret Police - a atuar no programa, e em que incluíam vultos como Eric Clapton, Jeff Beck, Phil Collins, Donovan, Bob Geldof e Midge Ure, no grande final do espetáculo, e que cantaram um arranjo do próprio Sting, com um sotaque de reggae, do tema de Bob Dylan I Shall Be Releasede.

Foi a primeira vez que Sting trabalhou com Geldof, Collins e Ure, mas esta foi uma associação que se viria a desenvolver ainda mais no Band Aid de 1984 e no Live Aid do ano seguinte.

Em 1986, Sting reuniu-se aos "The Police" no Giants Stadium, no espetáculo de encerramento levado a cabo pela Amnistia nos Estados Unidos, e que recebeu o nome de Conspitacy of Hope, uma tournée mundial durante a qual Sting se reuniu a diversos grupos rock e artistas pop.

Em finais de 1986, o cantor e compositor tornou-se amigo do ativista Quentin Crisp, a quem a canção Englishman in New York [em cima reproduzida num vídeo YouTube] é dedicada.

Um ponto alto nas suas muitas contribuições para as causas dos direitos humanos surgiu em 1988, quando se reuniu a um grupo de outros grandes músicos para nova tournée mundial, que celebrava o 40º aniversário da assinatura da Declaração Universal dos Direitos Humanos.





Nessa mesmo ano, lançou o single They Dance Alone, a crónica do desespero das mães, mulheres e filhas dos «desaparecidos», os oponentes políticos do regime mortos pelo governo de Pinochet no Chile. Impossibilitadas de dar voz pública do seu desgosto ao governo pelos seus «desaparecidos» e com medo de se tornarem, também elas, «desaparecidas», as mulheres do Chile colavam as fotos dos seus familiares na roupa e dançavam, numa raiva silenciosa contra o governo, em locais públicos.

Mais tarde, Sting interpretaria a canção ao vivo no Chile e na Argentina, dançando em palco com algumas dessas mulheres,

Disse, depois, que tinha sido um dos momentos mais comoventes da sua vida [o vídeo em cima apresentado permitirá avaliar esses momentos].


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Com a sua mulher, Trudie Styler, e Raoni Metuktire, um Chefe índio kayapó, do Brasil, Sting criou o «Rainforest Foundation Fund» para ajudar a salvar as florestas tropicais e proteger os direitos dos povos indígenas que as habitam.



 Sting e Raoni Metuktire

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Amazónia - o pulmão do Mundo

Sting... nunca deixa de ser músico, mesmo nas alturas em que o movem as causas dos Direitos Humanos ou as Florestas Tropicais




Sting recebeu o prémio Peace Abbey Courage of Conscience em Sherborn, no Massachussets, a 30 de Junho de 2000, pela contribuição como cantor, compositor e produtor de documentários, pelo seu empenho para com o ambiente, através da criação da Fundação Floresta Tropical, e pelos direitos humanos na China, através de um documentário sobre a Praça de Tianamen.

Em 2005, Sting teve a sua participaação no concerto Live 8, o seguimento do Live Aid de 1985. Dois anos depois, Sting voltou a reunir-se com os seus companheiros dos "The Police" para o Live Earth Concert, no Giants Stadium, em East Rutherford, New Jersey.

Já em 2010, Sting contribuiu com a canção Driven to Tears para o espetáculo televisivo Hope for Haiti Now, e, a 25 de Abril, atuou no National Mall de Washington, durante o 40º aniversário do Dia da Terra.

Sting usou o seu site oficial para chamar a atenção  para outra causa de  direitos humanos no Irão, ao  referir 
«I am a Neda», um movimento que pretende levar à justiça o assassino de Neda Agha-Soltan, uma mulher que foi morta enquanto participava num protesto pacífico nas ruas de Teerão.

Em tempo... STING disse: « A minha vida dava um filme ». Para já, dá gigantescas lições de civilidade e de humanismo (...)














Vídeos: Youtube
Fotos: in Net
Texto realizado com a consulta
de inúmeras revistas sobre música,
e de trechos de natureza humanitária.