sábado, 18 de dezembro de 2010
« Mr. FELT... UM POLÍCIA [F.B.I.] INCORRUPTÍVEL ! »
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
« RECLUSOS CHILENOS "SOTERRADOS" ao "AR LIVRE!" ... »
Dias antes, a 26 de Junho, respondendo a alusões do candidato presidencial da Concertación [N. do T.: Trata-se da coligação Concertación de Partidos por la Democracia], a respeito do processo por fraude contra o Banco de Talca e à multa por uso de informação privilegiada no caso da LAN Chile [N. do T.: Transportadora Aérea Nacional do Chile], Piñera retorquiu:
Os documentos secretos do arquivo da sede local da CIA [Conf. os media] demonstram que, como é habitual nele, Sebastián Piñera está a faltar à verdade.
A respeito da primeira das suas afirmações, os documentos colocados a público pela imprensa e para conhecimento dos cidadãos, mostram não apenas que Piñera pertence à rede mais próxima de Pinochet, mas também denunciam, ou melhor, confirmam a relação directa entre essa afinidade e a origem da sua fortuna.
Se para a primeira se aplica o ditado “ave de mala ralea es la que emporca su propio nido” [N. Do T.: «a ave de má rês é a que suja o próprio ninho»], a segunda censura-lhe o morder a mão que lhe deu de comer.
No que respeita à resposta de Piñera a Frei, tão pouco é certo que o Supremo Tribunal tenha decretado a sua inocência. O que na verdade aconteceu é que uma secção desse tribunal acolheu um recurso de amparo [N. do T.: Trata-se de um mecanismo que permite aos cidadãos recorrer directamente para o Tribunal Constitucional quando está em causa uma violação grave dos seus direitos fundamentais] e por essa via interrompeu a investigação sobre a participação de Piñera.
Pensando um pouco sobre as ilustres personagens deste último parágrafo, esperemos não haver a desagradável possibilidade de os "Ficheiros" desenvolvidos pela WikiLeaks deitarem algum 'fumo' da sua chaminé.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
« O AMOR [de Pessoa] QUANDO SE REVELA »
não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
mas não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente.
Cala: parece esquecer.
Ah, mas se ela adivinhasse,
se pudesse ouvir o olhar,
e se um olhar lhe bastasse
pra saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;
quem quer dizer quanto sente
fica sem alma nem fala,
fica só, inteiramente!
Mas se isto puder contar-lhe
o que não lhe ouso contar,
já não terei que falar-lhe
porque lhe estou a falar...
- Fernando Pessoa -
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
« ANA MARIA MATUTE ganhou o PRÉMIO CERVANTES »


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La ministra de Cultura, Ángeles González-Sinde, ha sido la encargada de anunciar el nombre de la ganadora del Premio Cervantes, el más prestigioso de las letras en lengua española.
Ana María Matute tiene 85 años y no 84 como dicen buena parte de sus biografías. "Nací en 1925", dijo recientemente a este diario. El Premio Cervantes reconoce su obra, 12 novelas y varios volúmenes de cuentos, ahora reunidos en La puerta de
Es el premio que le faltaba. Los ha tenido casi todos, dos nacionales de Literatura Infantil; el Nacional de las Letras (2007); el Nacional de Literatura y el de
"Nací cuando mis padres ya no se querían". Es la primera frase de su última novela, Paraíso inhabitado, quizá la más autobiográfica de sus obras. Esta historia, como Olvidado Rey Gudú, Aranmanoth,La torre vigía, Los soldados lloran de noche,
Fallado por primera vez en 1976 -se lo llevó Jorge Guillén- el Premio Cervantes solo contaba con dos mujeres en su palmarés: la pensadora malagueña María Zambrano (1988) y la poeta cubana Dulce María Loynaz (1992). Cada año se recuerda esa cifra y cada dos, cuando toca español, se recuerda el nombre de Ana María Matute, tal vez la única persona del parnaso literario nacional que ha dicho abiertamente que le gustaría ganar el premio.
La tendencia de los últimos fallos apuntaba al menos a que le había llegado el turno a su generación, la de los años 50, la de los niños de
VÍDEO COM [legítimas] REACÇÕES DE JÚBILO DA ESCRITORA:
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- Adaptação de fonte na língua de origem
para ter melhor sabor.
- Fotos in:
- Vídeo YouTube
domingo, 21 de novembro de 2010
« 63 ANOS de CASAMENTO da RAINHA ISABEL »

Foi sob as majestosas abóbadas de Westminster, em Londres, na presença de reis e de príncipes de toda a Europa, que se celebrou no dia 20 de Novembro de 1947, o casamento da princesa Isabel, herdeira da Coroa de Inglaterra.
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As flores atapetavam o percurso, desde a Abadia até Buckingham Palace e a multidão, deslumbrando-se, com o minuto supremo que lhes permitia ver os noivos, já casados, no coche nupcial, a caminho da felicidade, como que lhe lançava a sua benção. E Isabel e Filipe, emocionados, agradeciam...
Os eventuais leitores que tiverem a paciência de aturar este 'post', poderão, no filme do YouTube, observar pormenores a posteriori, aqui não descritos.
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Não fosse o povo julgar estar a viver um episódio sonhado de fantasia de estórias de encantar, a Certidão de casamento esteve patente ao público na Abadia, sábado, domingo e segunda-feira, desde as 10 e 30 da manhã até às 6 horas da tarde. Depois do texto do registo, à esquerda, em cima, exibem-se as assinaturas dos noivos, da Rainha e do Rei.cima, exibem-se as assinaturas dos noivos, da Rainha e do Rei.
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Os príncipes, já casados, passaram no coche nupcial a caminho de Buckingham... e da felicidade(...)
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A multidão londrina, para gozar este momento delicioso, comprimiu-se ao longo do Mall e arrostou com o frio e a humidade, passando a noita na rua.
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Mas o povo gostou, aguentando-se a pé firme, durante longas horas... e anos... até à actualidade, arrostando com o sustento desta família que se preparava para aumentar a despesa do Estado com os descendentes, que só têm dado dores de cabeça aos pais... e, aos, chamados, súbditos (...)
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A LOVE STORY - Rainha Isabel & Príncipe Filipe
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- 1ª Foto in: Capa do Século Ilustrado de 29/11/1947
- Adaptação parcial de textos
da mesma Revista.
- 2ª Foto in: powerpoint recebido por e-mail
Vídeo: YouTube
domingo, 14 de novembro de 2010
« "DURA LEX SED LEX"... É LATIM FORA de PRAZO... »

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(antigo Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais - de Cavaco Silva)
Dias Loureiro, Ex-Administrador Executivo do BPN
(Ex-Ministro da Administração Interna e Ex-Conselheiro de Estado - de Cavaco Silva)
Professor Cavaco Silva, actual Presidente da República Portuguesa
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Não deixa de ser irónico ver os mesmos políticos que ainda há um mês, pelo centenário do 5 de Outubro [comemoração da implantação da República], entoavam loas à ética republicana excomungarem agora com o labéu populista a «ameaça» de Passos Coelho de tornar os decisores políticos responsáveis civil e criminalmente pelas consequências dos seus actos.
O mais curioso é que essa responsabilidade já está consagrada na Constituição (artigo 117º.) e foi, seis dias depois da aprovação da lei fundamental, prevista também na lei de bases das empresas públicas, da autoria de Salgado Zenha (Decreto-Lei 260/76, e 8 de Abril).
Apesar disso, pelo menos um ministro e dois dirigentes do partido do governo correram a enfiar a carapuça e só faltou acusarem Passos Coelho de um crime de lesa-democracia. Afinal, o que tem de tão «ameaçadora» a proposta do líder da oposição? Só isto: a possibilidade de responsabilizar pelo prejuízo que provocou à bolsa dos contribuintes o titular do cargo político que tomou a decisão de adjudicar, por exemplo, uma obra por um determinado preço... e que acabou por 'derrapar' para o dobro ou para o triplo.
Mas Passos Coelho que se cuide: pôs-se a atirar pedras quando o seu partido [PSD - Partido Social Democrata] tem telhados de vidro. Têm todos! Basta lembrar o que aconteceu àqueles que, desde a morte de Salgado Zenha, mais se fizeram ouvir a favor da responsabilização dos políticos e da transparência dos seus actos, como o social-democrata Fernando Nogueira ou o socialista João Cravinho. Ficaram a falar sozinhos e foram neutralizados num instante, em exílios dourados.
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Se a «ameaça» obrigar os decisores a serem mais zelosos no cumprimento das suas obrigações - então é bem-vinda.
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Pode até contribuir para melhorar a imagem da classe política, que tanto preocupou o Presidente da República no recente debate do Orçamento Geral do Estado.
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(In Revista NS' do DN de 2010.11.13
por João Ferreira - Imagens: Net)
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
«A IGREJA em PORTUGAL... e o ESTADO EM QUE TUDO ESTÁ! »

(A Lei da Separação de 1911)
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Editora Principia
Autoria de: João Seabra
Tema: Ciências Sociais e Humanas
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Numa abrangente visão sobre as relações entre o Estado e a Igreja, seus antecedentes e consequentes, o Padre João Seabra presenteia-nos com um trabalho erudito e sério, pleno de pormenores, sobre a época e as personagens que fizeram a nossa História, nomeadamente no dealbar do século XIX e princípio do século XX.
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Consequência da sua tese de Doutoramento apresentada na Pontífica Universidade Urbaniana, o autor conduz-nos a uma análise profunda e completa da Lei da Separação do Estado e das Igrejas, promulgada em 20 de Abril de 1911.
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É sem dúvida uma obra de forte cariz pedagógico, formativo e indispensável à compreensão da História, pois contribui para um conhecimento mais completo, claro e abrangente de todo um período que, por vicissitudes inerentes, ainda se mantém envolto em preconceitos políticos.
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Investigação minuciosa e profunda com um estilo polémico e pleno de humor; nela perpassa um constante apelo ao reconhecimento duma verdade, por vezes, ignorada, escondida ou maltratada, sobre a questão religiosa da Primeira República.
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A essência deste trabalho manifesta-nos uma realidade, em que os verdadeiros precursores da separação da Igreja e do Estado não foram Afonso Costa e o movimento republicano mas sim o Episcopado e o Clero de Portugal, pela posição que assumiram de independência e não sujeição da Igreja à ingerência do Estado.
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Este livro é, sem dúvida, uma revolução na tese que apresenta, surgindo num momento oportuno e não deixando de ser actual na medida em que, face às circunstâncias presentes, também nos urge uma nova e reforçada militância na reposição das verdades que não pactuam com ideologias laicas - à revelia do Povo que se manifesta em sentido contrário -, demagógicas, acaloradas e de carácter persecutório dos valores que sustentam o Trabalho, a Família e a Pátria.
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Esta trilogia nada tem a ver com os chavões do passado negativo que já se viveu em Portugal, e talvez sejam os ingredientes da massa que há-de cozer o pão que Portugal precisa para se alimentar.
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Por mais que se queira enfiar a cabeça no chão para não ver, o povo é crente; e será crime tentar edificar muros que lhe tolham a liberdade religiosa com preconceitos políticos!
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O Trabalho que andam a sonegar - com o desemprego desenfreado -, com manifestos prejuízos da estabilidade da Família, e a destruição do ideal da Pátria... há-de fazer correr rios de sangue de muitos inocentes!... Mas podem os responsáveis ter a certeza, que neles se afogarão.
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domingo, 7 de novembro de 2010
« O JORNALISMO, A NOTÍCIA E A REALIDADE »

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A notícia sofre vários constrangimentos desde que é seleccionada, entre muitos outros assuntos é sempre um ângulo de análise de um acontecimento, não esquecendo que o jornalista por mais que tente ser objectivo, apresenta sempre um ponto de vista: o seu.
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A comunicação social assume um compromisso com o público ao apresentar os factos, em procurar a verdade. Construir a notícia pressupõe o acesso às fontes, a confirmação da informação, o direito de liberdade de imprensa, inalienável em qualquer Estado de Direito que se preze.
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O jornalismo cada vez mais assume um papel fortíssimo nas democracias, ao acompanhar assuntos tão delicados nas áreas da política, justiça e economia, surge como um contra poder necessário, tendo em conta os excessos, que muitas vezes as instituições sofrem e que decorrem do mau exercício do poder dos seus dirigentes.
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Mas o direito da liberdade de imprensa tem que cuidar os seus limites, no que respeita às liberdades e garantias de todos. Construir uma notícia contém uma responsabilidade social enorme, pois ao enviá-la para o espaço público será acolhida por muitos milhares de pessoas que tomarão contacto pela primeira vez com o acontecimento.
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Os media são a melhor forma de transmissão de cultura nos tempos modernos. Uma notícia mal fundamentada que não questione as fontes certas dos dois lados do assunto, corre o risco de apresentar falsos argumentos e, faltando à verdade, pode causar graves problemas a instituições e pessoas de bem.
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Cabe aos cidadãos participar na comunicação social com o seu olhar crítico, com voz activa nos espaços de opinião pública escrevendo cartas aos directores dos jornais, televisão e rádio, como forma de aferir sempre o sentir da situação por parte da sociedade civil sobre a informação que nos assiste.
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Assim, podemos contribuir para um jornalismo que sirva cada vez melhor o bem comum!
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O Tio Patinhas... descrito nas "tirinhas" de BD do seu jornal
A Patada
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Ser Jornalista é saber persuadir, seduzir. É hipnotizar informando e informar hipnotizando. É não ter medo de nada nem de ninguém. É aventurar-se no desconhecido, sem saber que caminho irá levar.
É desafiar o destino, zombar dos paradigmas e questionar os dogmas. É confiar desconfiando, é ter um pé sempre atrás e a pulga atrás da orelha. É abrir caminho sem pedir permissão, é desbravar mares nunca antes navegados.
É nunca esmorecer diante do primeiro não. Nem do segundo, nem do terceiro… nem de nenhum. É saber a hora certa de abrir a boca, e também a hora de ficar calado. É ter o dom da palavra e o dom do silêncio. É procurar onde ninguém pensou, é pensar no que ninguém procurou. É transformar uma simples caneta em uma arma letal.
Ser jornalista não é desconhecer o perigo; é fazer dele um componente a mais para alcançar o objectivo. É estar no Quarto Poder, sabendo que ele pode ser mais importante do que todos os outros três juntos.
Ser jornalista é enfrentar reis, papas, presidentes, líderes, guerrilheiros, terroristas, e até outros jornalistas. É não baixar a cabeça para cara feia, dedo em riste, ameaça de morte. Aliás, ignorar o perigo de morte é a primeira coisa que um jornalista tem que fazer. É um risco iminente, que pode surgir em infinitas situações. É o despertar do ódio e da compaixão. É incendiar uma sociedade inteira, um planeta inteiro.
Jornalismo é profissão de perigo. É coisa de doido, de sem juízo. É olhar para a linha ténue entre o bom senso e a loucura e ultrapassar os limites sorrindo, sem pestanejar. É saber que entre um furo e outro de reportagem, haverá muitas coisas no caminho. Quanto mais chato, melhor o jornalista.
Ser jornalista é ser até meio agressivo. É fazer das tripas coração para conseguir uma mísera declaraçãozinha. É apurar, pesquisar, confrontar, cruzar dados. É perseguir as respostas implacavelmente. É lidar com pressão de todos os lados. É saber que o inimigo de hoje pode ser o aliado de amanhã. E a recíproca é verdadeira. É deixar sentimentos de lado, colocar o cérebro na frente do coração.
É matar um leão por dia, e ainda sair ileso. É ter o sexto sentido mais apurado do que os outros, e saber que é ele quem o vai tirar das confusões. Ou colocá-lo nelas!
Ser jornalista é ser meio actor, meio médico, meio advogado, meio atleta, meio tudo. É até meio jornalista, às vezes.
Mas, acima de tudo, é orgulhar-se da profissão e saber que, de uma forma ou de outra, toda a gente também gostaria de ser um pouquinho jornalista.
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Fotos: Net.
Último texto in:
Blog da Dani Almeida
do 'Dia do Jornalista'
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
«O TERRAMOTO de 1755 no DIA de TODOS os SANTOS »

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. Tudo passado... sob as ordens do Marquês de Pombal - 1º Ministro do Rei D. José I - enterraram-se os mortos e cuidaram dos vivos. E Lisboa ergueu-se mais bela e espaçosa! Reparai na elegância da estátua equestre de El-Rei D. José, ali, no centro desta grande sala de visitas da cidade de Lisboa. Foi obra artística do grande escultor português, Machado de Castro. Deu maior glória ao Rei !...

«REPRODUÇÃO do Texto, Fotografia e Receita culinária, do Blog Quanto tempo tem o Tempo »
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Há tradições que se vão mantendo, apesar da "concorrência"
Apesar da moda do Halloween estar a ganhar terreno por cá, há tradições que muitos professores portugueses, teimosamente, fazem questão de relembrar por esta altura do ano.
Em muitas aldeias deste país, é uma tradição antiga, os meninos irem de porta em porta pedir o "bolinho" ou como se diz por estes lados, pedir o "Pão por Deus".
Antigamente, as pessoas ofereciam o que a terra lhes dava: nozes, figos secos, batatas, tremoços, pevides... e as famosas "merendeiras" (conhecidas também pelo nome de "bolinhos"). De vez em quando, lá vinha um ou outro tostão mas, tudo o que viesse para a saquinha, era bem vindo.
Nos dias que correm, o interesse das crianças está mais na diversão e no interesse do que propriamente na necessidade.
Nem sempre ficam satisfeitas com uma guloseima ou um bolinho, preferindo antes, juntar muitas moedas brancas (como elas dizem).
Neste aspecto, uma tradição centenária passa a dar lugar a uma tradicional brincadeira de interesses desde cedo manifestada, na maioria das crianças.
Interesses à parte... digam-me lá, se estes bolinhos, não são de "fazer crescer água na boca"?
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=0=
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Receita do Bolinho
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1 Kg e meio de farinha
4 ovos
750 g de açúcar
1/2 pacote de bicabornato de sódio
1 colher sopa de fermento para bolos
150 g de fermento de padeiro
1/2 pacote de pau de canela
1/2 pacote de margarina
125 g de manteiga
sal e raspa de limão
1/4 litro de água
Leva-se o pau de canela a ferver no 1/4 de água. Deixa-se arrefecer (os osvos são batidos e juntam-se no final), mistura-se tudo até ficar uma massa homogénea. Fazem-se bolinhas pequenas que são pinceladas com ovo e vão ao forno de seguida.
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BOM APETITE... são os votos do "Munho do Alfobre"
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O dia de Todos-os-Santos foi criado para que os fiéis não se esquecessem dos Santos. Assim, mesmo que durante o ano se tivessem esquecido de celebrar o dia de algum Santo, podiam fazê-lo neste dia.
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Também serve para celebrar todos os cristãos que já partiram, quer tenham sido canonizados ou não. Ser canonizado, como todos sabem, significa que essa pessoa se tornou santa.
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Em Portugal era costume, no dia de Todos-os-Santos, as crianças saírem à rua para pedir o «pão por Deus».
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Iam de porta em porta, recitando versos. Em troca recebiam pão, bolos, broas, romãs, frutos secos, castanhas ou doces.
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Em algumas regiões do país, é costume os padrinhos oferecerem um bolo, o Santoro.
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E em algumas povoações este dia é chamado o "dia dos bolinhos".
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Eis... duas quadras que era costume recitar, quando se pedia o «pão-por-Deus»:
Lá vai o meu coração
Sozinho sem mais ninguém
Vai pedir o Pão-por-Deus
A quem quero tão bem
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Pão por Deus
Que Deus me deu
Uma esmolinha
Por alma dos seus
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Foto dos bolinhos: Blog - Relógio de Corda
Outras fotos: Net
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
«JORNALISMO: INFORMAÇÃO ou DIFAMAÇÃO, EIS A QUESTÃO!!»

.O Jornalismo deve pensar-se como um exercício dirigido à Sociedade, porque o público está condenado a receber informação medíocre. Na profissão é preciso ética, mas também, paixão, vida e dinamismo.
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O poder das ideias acima das ideias do poder, porque não se é jornalista seis ou sete horas por dia a uns tantos euros por mês, mas sim 24 horas por dia.
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Recomendo aos leitores que dediquem atenção ao post que a seguir republico, da autoria do Blog «Duas ou três coisas», intitulado "O nosso jornalismo", o qual me 'inspirou' um "comentário" que, pela sua extensão, não me atrevi a inscrevê-lo na coluna dos comentários do "duas ou três coisas".
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Assim, transformei-o em 'post' que a seguir exponho à apreciação, agradecendo as críticas e os comentários.
.O nosso jornalismo
Há dias em que não há pachorra, desculpem lá.
Portugal sobe de 35º para 32º país em matéria de transparência
No mesmo jornal, no mesmo dia, a notícia de que Portugal baixou de 25º para 26º no índice de prosperidade. O título? "Portugal desce para o 26º lugar no índice de prosperidade".
Como se chama a isto, em termos de decência deontológica? São jornalistas quem escreve este género de textos? O SNI era mais sofisticado...
Postado por Francisco Seixas da Costa às 03:23 10 comentários
Read more: http://duas-ou-tres.blogspot.com/#ixzz13eeVXN9o
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A censura e o exame prévio, limitaram durante muitos anos a expressãp e o pensamento, em todas as formas pelas quais se poderiam manifestar.
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Com a revolução de 25 de Abril e a instituição da democracia em Portugal foi abolida a censura, o que em si constitui uma conquista extraordinária, pela qual todos ansiávamos.
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Todavia, de alguns anos a esta parte, assistimos a uma verdadeira derrapagem no sentido oposto. A preocupação já não é dar a notícia e informar, mas agitar, intoxicar, inquietar e sobretudo, denegrir a imagem de todos os que caiem nas suas mãos.
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Muitos são mais ou menos enxovalhados, com o levantar de suspeitas, difamações e histórias invertidas, mal contadas, distorcidas, ou quiçá, mesmo de todo irreais.
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Ninguém fica ileso, Governo, Justiça, Saúde e Futebol, emtre outros, são alguns dos alvos escolhidos pelos novos agentes de informação. Todos os conhecemos bem, com o seu ar provocador não se coibem de perguntar, contornar, insinuar e concluir, parcial e intencionalmente, sobre o que o seu entrevistado quis ou não dizer.
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Acreditamos que algumas 'coisas' não estarão bem, mas no meio de tanta panóplia construída e distorcida, o facto é que o pacato cidadão com direito a ser informado, fica cada vez mais confuso, deprimido e triste, sem saber em quem ou em quê, há-de acreditar.
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Como exemplo, citemos só o problema da Casa Pia: alguém sabe explicar o que verdadeiramente aconteceu ou ainda acontece? Quem sofreu e sofre continua indefeso e de verdade pouco sabemos a quem culpar... Correm os anos, rios de tinta e dinheiro saído dos nossos bolsos em investigações, processos judiciais e indemnizações, mas o espectro da verdade ou da mentira continua a assombrar os nossos espíritos...
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Há uns anos, numa Palestra, um jovem adolescente perguntou ao jornalista Carlos Fino, como era possível numa época em que tanto se falava em princípios éticos e seriedade na informação, haver uma corrida desenfreada às maiores audiências, sem atender ao conteúdo da informação, atropelando-se mesmo algumas liberdades. Ele, no seu jeito educado e experiente de jornalista sério, o "homem da guerra em directo", procurou contornar a questão, para não apontar o dedo ou magoar alguém mas, notou-se-lhe algum embaraço, e deu para entender o que esta situação representava para um profissional com princípios, que apostou na excelência, para além da humildade e honestidade, com que sempre trabalhou.
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Recuando mais no tempo, recorde-se o Código Deontológico dos Jornalistas Portugueses, aprovado em 1993 por todos os detentores de Carteira Profissional, nos seus singelos e elucidativos dez artigos que abrangem com uma coerência ampla, inteligente e clara, especificando tudo o que deve ser feito e também o que não pode, de forma alguma, ser motivo de atropelo ou de transgressão.
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Como em dezassete anos, tanto se prevaricou nesta área! A perenidade dos valores é uma constante para além dos tempos, o bem é sempre bem e o mal é sempre mal, matar é crime e roubar também, quantos menos paleativos houver, mais segurança e consistência terá a liberdade humana.
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Naturalmente que cada época tem os seus contornos, pelo que se tem de ajustar a forma de implementar os mesmos valores integrando-os nas sociedades modernas, mas nunca trocá-los pelo oposto ou inverter os seus conteúdos.
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Instalada a permissividade, segue-e a demissão de intervir, o desleixo e a apatia, fruto das ideias do relativismo, esse espaço amplo e pardo onde acontecem as maiores atrocidades e atropelos à dignidade do Homem.
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Diz o ditado que "quem cala consente", ou que "tão ladrão é o que rouba como o que deixa roubar"... Será que a "voz do povo já não é a voz de Deus"?

É possível que, com os orgãos de informação a "moldarem a nossa cabeça", nivelando tudo pelo básico, superficial e daninho, todos se vão demitindo de reflectir no que ouvem, optando por papaguear o que nos vão impingindo, com a maquiavélica intenção de forjar e moldar todo o nosso ser [são os 'opinion makers'].
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Porém, é um erro grave e é chegada a altura de parar para pensar, pois em águas turvas e agitadas ninguém se salva, estando aberto o caminho para a derrocada final.
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Num país e numa Europa que "ignora" voluntariamente todas as suas origens, pactuando com o inimigo, não sabendo para onde vai e insistindo em repelir toda a tradição cultural que a formou, é expor-se à mercê de todos os interesses políticos e económicos, de índole ética pouco recomendável, com que somos invadidos e apoderados por outras potências, cuja possível "missão" será mesmo a nossa destruição.
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Fomenta-se a mentira, o horror, o medo, as psicoses aumentam, o laxismo instala-se e este velho e nobre continente atrofia, agoniza com a falta de amplitude de ideias e de ideais, tradições e cultura que fizeram deste pequeno país um exemplo para todo o mundo.
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