quinta-feira, 20 de outubro de 2011
« O GRITO DAS CRIANÇAS »
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
«A IGREJA em PORTUGAL... e o ESTADO EM QUE TUDO ESTÁ! »
(A Lei da Separação de 1911)
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Editora Principia
Autoria de: João Seabra
Tema: Ciências Sociais e Humanas
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Numa abrangente visão sobre as relações entre o Estado e a Igreja, seus antecedentes e consequentes, o Padre João Seabra presenteia-nos com um trabalho erudito e sério, pleno de pormenores, sobre a época e as personagens que fizeram a nossa História, nomeadamente no dealbar do século XIX e princípio do século XX.
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Consequência da sua tese de Doutoramento apresentada na Pontífica Universidade Urbaniana, o autor conduz-nos a uma análise profunda e completa da Lei da Separação do Estado e das Igrejas, promulgada em 20 de Abril de 1911.
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É sem dúvida uma obra de forte cariz pedagógico, formativo e indispensável à compreensão da História, pois contribui para um conhecimento mais completo, claro e abrangente de todo um período que, por vicissitudes inerentes, ainda se mantém envolto em preconceitos políticos.
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Investigação minuciosa e profunda com um estilo polémico e pleno de humor; nela perpassa um constante apelo ao reconhecimento duma verdade, por vezes, ignorada, escondida ou maltratada, sobre a questão religiosa da Primeira República.
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A essência deste trabalho manifesta-nos uma realidade, em que os verdadeiros precursores da separação da Igreja e do Estado não foram Afonso Costa e o movimento republicano mas sim o Episcopado e o Clero de Portugal, pela posição que assumiram de independência e não sujeição da Igreja à ingerência do Estado.
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Este livro é, sem dúvida, uma revolução na tese que apresenta, surgindo num momento oportuno e não deixando de ser actual na medida em que, face às circunstâncias presentes, também nos urge uma nova e reforçada militância na reposição das verdades que não pactuam com ideologias laicas - à revelia do Povo que se manifesta em sentido contrário -, demagógicas, acaloradas e de carácter persecutório dos valores que sustentam o Trabalho, a Família e a Pátria.
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Esta trilogia nada tem a ver com os chavões do passado negativo que já se viveu em Portugal, e talvez sejam os ingredientes da massa que há-de cozer o pão que Portugal precisa para se alimentar.
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Por mais que se queira enfiar a cabeça no chão para não ver, o povo é crente; e será crime tentar edificar muros que lhe tolham a liberdade religiosa com preconceitos políticos!
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O Trabalho que andam a sonegar - com o desemprego desenfreado -, com manifestos prejuízos da estabilidade da Família, e a destruição do ideal da Pátria... há-de fazer correr rios de sangue de muitos inocentes!... Mas podem os responsáveis ter a certeza, que neles se afogarão.
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sexta-feira, 13 de agosto de 2010
« O ESQUECIMENTO... dos MÁRTIRES... »
afundado acidentalmente
há dez anos
« O 10º aniversário da tragédia do submarino Kursk foi amplamente assinalado em numerosas cidades da Rússia, mas os parentes dos 118 marinheiros esperam que a sua memória não seja esquecida.
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Em Vidiaevo, porto de onde partiu para a última viagem o submarino nuclear russo, a memória dos marinheiros foi assinalada com um minuto de silêncio em todos os vasos de guerra e com uma cerimónia religiosa no templo de São Nicolau.
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A catástrofe ocorreu no dia 12 de Agosto de 2010 no Mar de Barents durante manobras navais, mas as causas não foram ainda reveladas pelas autoridades.
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Os parentes da tripulação do Kursk esperam que se conserve a memória do heroísmo dos marinheiros.
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“Não precisamos de nada do Estado. Só queremos uma coisa: que se recordem dos nossos meninos”, declarou à Interfax Sofia Dudko, mãe de um dos oficiais falecidos.
“Esperávamos que, no 10º aniversário, alguém entrasse em contacto connosco do Ministério da Defesa ou do comando da Armada. Pensámos que algum dos dirigentes do país viesse prestar homenagem à memória dos nossos meninos. Infelizmente... NADA”, acrescentou ela.
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“Talvez eles já considerem a morte de 118 marinheiros uma grande tragédia. Embora o naufrágio do submarino, em 2000, nos tenha obrigado a olhar de outra forma para o mundo, para a Armada e para o próprio Estado”, frisou.
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Sofia Dudko queixa-se de os familiares dos marinheiros terem sido privados de algumas medidas sociais: Até há pouco tempo, tínhamos descontos nos tratamentos nas casas de saúde, mas a comissão que tratava disso foi dissolvida”.
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Citada pelo tri-semanário Novaya Gazeta, Sofia Dudko afirma que as autoridades ainda não terminaram a construção do complexo memorial
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Pouco tempo após a tragédia, à pergunta de Larry King da CNN: “O que aconteceu ao Kursk?”, Vladimir Putin, então Presidente da Rússia, respondeu friamente:
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"afundou"!! »
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O título escolhido para este 'post' irá, no futuro, ajustar-se ao perfil da Heroína de agora - Josefa Santos -, perfilando-a com outros mártires do passado que, também foram bastante carpidos, mas, depressa engolidos pela voracidade da indiferença e... reduzidos a pó... na fogueira do esquecimento (...)