afundado acidentalmente
há dez anos
« O 10º aniversário da tragédia do submarino Kursk foi amplamente assinalado em numerosas cidades da Rússia, mas os parentes dos 118 marinheiros esperam que a sua memória não seja esquecida.
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Em Vidiaevo, porto de onde partiu para a última viagem o submarino nuclear russo, a memória dos marinheiros foi assinalada com um minuto de silêncio em todos os vasos de guerra e com uma cerimónia religiosa no templo de São Nicolau.
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A catástrofe ocorreu no dia 12 de Agosto de 2010 no Mar de Barents durante manobras navais, mas as causas não foram ainda reveladas pelas autoridades.
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Os parentes da tripulação do Kursk esperam que se conserve a memória do heroísmo dos marinheiros.
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“Não precisamos de nada do Estado. Só queremos uma coisa: que se recordem dos nossos meninos”, declarou à Interfax Sofia Dudko, mãe de um dos oficiais falecidos.
“Esperávamos que, no 10º aniversário, alguém entrasse em contacto connosco do Ministério da Defesa ou do comando da Armada. Pensámos que algum dos dirigentes do país viesse prestar homenagem à memória dos nossos meninos. Infelizmente... NADA”, acrescentou ela.
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“Talvez eles já considerem a morte de 118 marinheiros uma grande tragédia. Embora o naufrágio do submarino, em 2000, nos tenha obrigado a olhar de outra forma para o mundo, para a Armada e para o próprio Estado”, frisou.
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Sofia Dudko queixa-se de os familiares dos marinheiros terem sido privados de algumas medidas sociais: Até há pouco tempo, tínhamos descontos nos tratamentos nas casas de saúde, mas a comissão que tratava disso foi dissolvida”.
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Citada pelo tri-semanário Novaya Gazeta, Sofia Dudko afirma que as autoridades ainda não terminaram a construção do complexo memorial
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Pouco tempo após a tragédia, à pergunta de Larry King da CNN: “O que aconteceu ao Kursk?”, Vladimir Putin, então Presidente da Rússia, respondeu friamente:
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"afundou"!! »
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O título escolhido para este 'post' irá, no futuro, ajustar-se ao perfil da Heroína de agora - Josefa Santos -, perfilando-a com outros mártires do passado que, também foram bastante carpidos, mas, depressa engolidos pela voracidade da indiferença e... reduzidos a pó... na fogueira do esquecimento (...)
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