sexta-feira, 25 de março de 2011

« YESTERDAY - UMA CANÇÃO PARA MUITAS VOZES »




"YESTERDAY" é uma canção gravada originalmente pelos Beatles em 1965 para o álbum "Help".

De acordo com o "Guinness World Records", livro que reúne recordes mundiais, é a música que mais recebeu versões do que qualquer outra já escrita, tendo mais de 1.600 versões.

Embora seja creditada a Lennnon e McCartney, a canção foi escrita exclusivamente por Paul McCartney.

Entre os inúmeros intérpretes de "Yesterday", pode citar-se  The Mamas and the Papas, Joan Baez, Michael Bolton, Frank Sinatra, Elvis Presley, Ray Charles, Marvin Gaye, Plácido Domingo, Boyz II Men e até Elis Regina (em inglês).

As primeira versão é a dos próprios Beatles, apresentada por ocasião do lançamento da canção (1965), quando os Beatles alcançavam uma unanimidade quase total, principalmente junto ao público jovem.


Vídeo da Canção "Yesterday", cantada por Paul McCartney
                                                                                                                                                 


Vários conjuntos e orquestras sinfónicas incorporaram "Yesterday" no seu repertório, como esta belíssima versão - em baixo apresentada - interpretada por "Mantovani Orchestra".


A Orquestra Mantovani interpretando "Yesterday"















Foto: in Net
Vídeos: YouTube
Fonte: Blog Passeando pelo cotidiano

sexta-feira, 11 de março de 2011

VALSA DAS FLORES - Tchaikovsky... e a PRIMAVERA à PORTA


sábado, 5 de março de 2011

« VIEIRA da SILVA e o - XXV de Abril de 1974 ( A Poesia Está Na Rua ) »

 AUTO-RETRATO de  VIEIRA da SILVA



 Maria Helena Vieira da Silva
PINTORA
(1908 - 1992)


Mostramos aqui, um exemplo de uma obra de uma pintora do Século XX acertada com o seu tempo, de uma importância fulcral na História do abstracionismo internacional, Maria Helena Vieira da Silva.


Esta obra, "XXV de Abril de 1974 (A Poesia está na rua)" celebra os acontecimentos de 1974, a restituição da liberdade, depois de quase cinquenta anos de ditadura. Ditadura que foi fatal para a vida cultural e artística do país, tendo-o atrasado e fomentado o gosto conservador que prolongou as poéticas passadistas, evitando a modernidade.

Maria Helena Vieira da Silva sofreu na pele a marca da ditadura do Estado Novo, ao ser-lhe negada a nacionalidade portuguesa durante a Segunda Guerra Mundial, uma vez que casara com o pintor húngaro Arpad Szènes.

A obra de Vieira da Silva é profundamente original e desafia alguns tabus da própria pintura abstrata, impondo um espaço de grelhas, criando atmosferas de luz reverberante em que se sente a memória dos azulejos de Lisboa, onde a pintora passou a infância.



 XXV de ABRIL de 1974 ( A Poesia está na Rua )

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Quando lhe foi pedida uma pintura para o 25 de Abril de 1974,  Vieira da Silva optou por homenagear as gentes que saíram à rua gritando pelos ideais em que acreditavam.
A poesia tomou de assalto as ruas de Lisboa.
Esta é, portanto, uma imagem que homenageia a capacidade de mobilização e a cidadania.


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 Neste quadro, Vieira da Silva representa o povo que desfila na rua, clara alusão à festa dos cravos que ocorreu espontaneamente no 25 de Abril. 

Eterna emigrante em França, Maria Helena Vieira da Silva foi protetora de toda uma geração de artistas que estagiaram em França.


Foi uma grande senhora da pintura portuguesa, mal tratada pelo país de origem, mas celebrada nos meios internacionais, onde o seu enorme talento foi reconhecido e a sua arte deu frutos, influenciando pintores de várias gerações.



VIEIRA da SILVA
já no Outono 
da sua vida






O autor do blogue teve o privilégio de conhecer pessoalmente Vieira da Silva, porque foi colaborador de um empresário que, à sua morte, detinha em Portugal a maior coleção de obras da pintora.